Cereais e Oleaginosas e Atividade de água

O Brasil é um importante produtor mundial de cereais e oleaginosas, sendo a exportação destes uma das bases da economia nacional, que deve ter como prioridade a qualidade do produto.
Sabe-se que aproximadamente 30% da produção nacional agrícola é perdida durante a colheita, transporte e armazenamento inadequados. O baixo rendimento durante a colheita dos insumos agrícolas se deve a falta de monitoramento do teor de água no grão, cujo excesso de umidade ou deficiência, resulta em danificação do grão.
No que se refere ao armazenamento dos produtos agrícolas, é de conhecimento básico
que o elevado teor de umidade juntamente com a temperatura ambiente, propiciam o desenvolvimento de micro-organismos. Em conseqüência a fermentação microbiana, a temperatura local aumenta causando explosões ou focos de incêndios dentro do silo de armazenagem.
Normalmente atribui-se a responsabilidade da proliferação microbiana à umidade do grão. Entretanto, não é a umidade (água total = água combinada + atividade de água) que propicia a fermentação; somente a atividade de água é utilizada pelo metabolismo microbiano.
Determinando-se a atividade de água que impeça a reprodução da microbiota e reações metabólicas e fisiológicas do grão, pode-se armazená-los por um período de tempo mais longo e obter valores econômicos mais apreciáveis visto que o teor de água assegura a estabilidade do grão e o mantém com peso maior (não excessivamente desidratado).

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