O asfalto possui comportamento termoviscoelástico,
influenciando diretamente o desempenho das misturas asfálticas, aumentando ou
diminuindo a viscosidade, dependendo da faixa de temperatura. Cimentos
asfálticos de petróleo, também conhecidos como CAP, passam por diversos
ensaios para identificar se está adequado para pavimentação, o DNIT tem
implementado o procedimento PRO-MeDiNa, visando aperfeiçoar e auxiliar
projetistas no dimensionamento de pavimentos flexíveis, e uma das definições de
ensaios obrigatórios é o controle da viscosidade já normatizados pela ABNT
e ASTM.
Dentro do universo de pavimentação asfáltica, utilizam
ligantes modificados por polímero e por borracha, com o objetivo de reduzir as
adversidades causadas pelo tráfego pesado e as condições climáticas nas malhas
rodoviárias e para que essa modificação seja viável técnica e economicamente é
necessário que o polímero se misture adequadamente com o asfalto, melhorando as
características de fluidez do asfalto a altas temperaturas, assim a viscosidade
do ligante precisa ser controlada.
Utilizando no viscosímetro Brookfield DVNext o
cilindro coaxial (SC4-21) conforme mencionado nas normas ABNT NBR 15184 /
ASTM D 4402, mergulhado na amostra em teste dentro da câmara do dispositivo
Thermosel, é possível obter as informações necessárias para determinação
das temperaturas de usinagem e compactação, resistência da pavimentação à
degradação, através da curva de viscosidade versus temperatura.
Atualmente no Brasil, tem sido crescente o uso como
alternativa a incorporação de pó de borracha moída de pneus inservíveis ao CAP,
reduzindo problemas ambientais e trazendo melhorias para a mistura asfáltica
sob vários aspectos. O controle de viscosidade desse asfalto modificado é
realizado no viscosímetro Brookfield DVNext conforme mencionado nas
normas ABNT NBR 15529 / ASTM D 2196.
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