Quando falamos em revestimentos, pensamos em sua
resistência e durabilidade ao longo dos anos, e esses são fatores que podem ser
influenciados diretamente pelo tipo de substrato, e/ou produto aplicado.
Para que os revestimentos tenham um desempenho
satisfatório, eles devem aderir aos substratos sobre os quais são aplicados e
para isso devem passar por testes quantificadores e qualificadores, já que
muitas normas nacionais e internacionais exigem que a natureza da fratura do
revestimento seja registrada.
Existem diversos
métodos para análise de força de adesão de revestimentos, então trataremos
brevemente sobre os principais testes, apontando suas vantagens e desvantagens.
O primeiro é o Teste de Faca onde o desempenho é
baseado no grau de dificuldade para remover o revestimento do substrato e no
tamanho do revestimento removido. Sua realização é simples, e utilizando uma
faca, é feito um corte em X através do revestimento até o substrato. No
vértice, a ponta da faca é usada para tentar levantar o revestimento do
substrato ou do revestimento abaixo. Trata-se de um teste altamente subjetivo e
seu valor depende da experiência do inspetor. Um revestimento que tem um alto
grau de resistência coesiva pode parecer ter uma adesão pior do que um que é
frágil e, portanto, fratura facilmente quando sondado.
O segundo, mas não menos importante é o Teste de Fita e Corte em X, que se destina principalmente ao uso em locais de trabalho. Usando uma lâmina afiada, bisturi, faca ou outro dispositivo de corte, um corte em X é feito através do revestimento até o substrato. Uma régua de aço ou outro metal duro é usada para garantir cortes retos. A fita é colocada no centro da interseção dos cortes e depois removida rapidamente.
Então chegamos ao Teste Pull-Off, um método de teste que maximiza a tensão de tração em comparação com a tensão de cisalhamento aplicada por outros métodos, como raspagem ou adesão com faca, e os resultados podem não ser comparáveis. Os testadores de aderência portáteis de pull-off operam usando pressão mecânica (torção manual), hidráulica (óleo) ou pneumática (ar).
A melhor repetibilidade é obtida quando a força de tração atua perpendicularmente à superfície que está sendo testada. Observe pela figura abaixo que a geometria construtiva do corpo de prova utilizado no “PosiTest AT” se acomoda a eventuais imperfeições decorrentes de falhas no adesivo, garantindo que a força exercida (setas amarelas) seja perpendicular a superfície/substrato. Em outros tipos de corpo de prova, a extração pode gerar falsos resultados já que não haverá uniformidade entre o corpo de prova, adesivo e substrato.
1
- Comparação entre métodos de extração
As principais
naturezas de fratura são falha adesiva (falha na interface
revestimento/substrato), coesiva (falha dentro do filme de revestimento ou do
substrato) ou falha da cola (separação visível da cola de si mesma).
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2 - Tipos de fratura na amostra
O Pull-Off, da
DeFelsko, é capaz de quantificar em unidades de MPa, psi e N, a força máxima de
resistência a tração de revestimentos em metal, madeira, concreto e outros
substratos rígidos, em conformidade
com os padrões internacionais, incluindo ASTM C1583/D4541/D7234/D7522, ISO
4624/16276-1, EN 1542/12004-2, AS/NZS 1580. 408.5 e outros, e para cada tipo de substrato, existe um conjunto de análise
específico. Esses conjuntos são compostos por corpo de prova, suporte para o
corpo de prova e serra copo.
3 - Pull-Off AT Automático
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4
- Pull-Off AT Manual |
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5
- KIT Dollies 20mm |
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6
- KIT Dollies 50mm |
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7
- KIT Dollies 50x50mm |
Para mais informações sobre equipamentos destinados a teste de força de adesão, entre em contato com a BrasEq pelo site: www.braseq.com.br/contato ou whatsapp (11) 97277-3576.
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