A diminuição do sódio nos alimentos e seu impacto na atividade de água



   A redução do teor de sódio nos alimentos industrializados é uma tendência crescente no segmento alimentício devido à pressão realizada por sociedades médicas de cardiologia, nefrologia e hipertensão, que visam reduzir a mortalidade por doenças cardíacas.
   No início de 2011, o Brasil firmou com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) um termo de responsabilidade no qual se compromete a baixar o consumo de sal de 12g diárias para 5g, até 2020. Essa simples diminuição de 7g no consumo diário significaria uma queda de 6% a 14% na mortalidade por derrame, de 4% a 9% na mortalidade por enfarte e de 3% a 7% na mortalidade total.
   Nesse sentido, a indústria de alimentos tem sido confrontada pelo desafio de reduzir os níveis de sal em produtos novos e existentes e ainda manter o sabor esperado. No entanto, a função de sal como um ingrediente não se limita ao sabor, já que a remoção desse ingrediente pode afetar a atividade de água do produto.
   Com a redução do teor de sódio nos alimentos é fundamental considerar e medir qualquer mudança na atividade de água, uma vez que poderão resultar em alterações na formulação do alimento.
   Nesses casos, existem alguns fatores que devem ser considerados, como a identificação de substitutos para esse ingrediente, assim como para sua capacidade de controlar a atividade de água da mesma maneira.
   Usando modelos de previsão, é possível calcular o quanto a atividade de água irá aumentar como resultado da remoção de sal. É também possível estimar quanta substituição do ingrediente será necessária para conseguir controle similar da atividade de água.
   Estes cálculos fornecem boas estimativas, mas é necessária a medida da atividade de água dos produtos reformulados para se certificar de que eles têm atividades de água equivalentes.
   Para saber mais sobre análise de atividade de água acesse www.braseq.com.br

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